Segunda Reunião Anual de Parceiros da PCAB comemora progressos e busca caminhos para aliar desenvolvimento e conservação da biodiversidade
Durante a abertura do evento, o ministro Conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, William Popp, frisou que a USAID sempre trabalha por meio de parcerias estratégicas que estejam alinhadas e sejam complementares a políticas do governo local. No caso da PCAB, ela auxilia na implementação e consolidação do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) e da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial em Terras Indígenas (PNGATI) e promove o engajamento do setor privado em atividades socioambientais e sustentáveis na região.
Popp se disse orgulhoso de afirmar a parceria de mais de 50 anos entre os dois governos, com “resultados que têm beneficiado os dois países e o mundo de muitas maneiras”. E dentro do escopo do PCAB exemplificou a troca de conhecimentos técnicos que vão da governança florestal à expansão de cadeias produtivas de valor.
Segundo Michael Eddy, Representante da USAID/Brasil, um dos maiores desafios da Amazônia é a “elaboração de um modelo de desenvolvimento econômico capaz de aliar a conservação da floresta ao desenvolvimento local”.
A reunião foi importante para compartilhar informações sobre programas atuais, futuros e melhores práticas, além de facilitar a sinergia e o diálogo entre os diferentes parceiros. E teve ainda encontros de trabalho, com apresentação da Teoria da Mudança do PCAB e os papéis de cada um dos parceiros dentro dela, uma sessão sobre estruturação coordenada de monitoramento e avaliação, compartilhamento de ideias para relacionar programas atuais à estratégia de engajamento do setor privado e sessões individuais de parceiros implementadores com o Oficial de Contratos e Acordos da USAID/Perú, Ali Nader e a Especialista em Aquisições e Assistência Cecília Yanez , da USAID/Perú.
Resultados
Até 2017, a PCAB já atuou com projetos em 48 Áreas Protegidas, sendo 24 delas apoiadas atualmente pelo Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). A atuação de projetos ligados à parceria se estendeu por 56 milhões de hectares. Para a diretora de Meio Ambiente da USAID/Brasil, Anna Toness, “uma coisa é criar áreas protegidas e outra é tê-las plenamente consolidadas, com as comunidades sendo beneficiadas”. Por isto, estamos aprimorando o monitoramento da PCAB, com indicadores capazes de medir os avanços a partir de linhas de base e metas comuns.
Ela também lembrou que por trás dos parceiros diretos há todo um consórcio organizações trabalhando no chão. O Serviço Florestal dos Estados Unidos, por exemplo, trabalha com mais de 20 organizações parceiras.
Toness citou ainda a importância de olhar para o que está acontecendo fora e no entorno das áreas protegidas e a necessidade de “buscar oportunidades de engajar e descobrir o que podemos fazer junto com o setor privado para que ele se torne parte da solução”.
Leia a matéria sobre o encontro anual do PCAB publicada no website da Funai