Parceria impulsiona criação do Observatório de Indicadores de Sustentabilidade de Juruti
Janeiro, 2024 – O Instituto Juruti Sustentável (IJUS) e a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), por meio do Instituto de Ciências da Sociedade, assinaram um convênio na área de educação, ciência, tecnologia e inovação para desenvolvimento de peças técnicas, construção de metodologias, capacitações, pesquisas e aplicação de ferramentas para operacionalização do Observatório dos Indicadores de Sustentabilidade de Juruti.
A parceria visa criar uma ferramenta de referência para o apoio às tomadas de decisão em estratégias e ações, assim como na formulação e monitoramento de políticas públicas, para alcançar o desenvolvimento sustentável do município de Juruti, no estado do Pará.
O Observatório é uma iniciativa integrada ao projeto Indicadores de Sustentabilidade e Gestão na Amazônia (Ingá) e implementada pelo IJUS em parceria com a USAID/Brasil, a Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), a Aliança Bioversity CIAT e Alcoa.
O Ingá apoia a formação de capital humano e gestão territorial em Juruti visando a autonomia da gestão e liderança do território, proteção e conservação de florestas nativas, restauração de áreas degradadas e apoio ao empreendedorismo (conheça mais aqui).
“A assinatura do convênio representa uma aliança para enfrentar os desafios ambientais, sociais e econômicos que permeiam Juruti e região”, diz Gustavo Hamoy, diretor do IJUS.
Além do diretor do IJUS, participaram do evento a reitora da Ufopa, Aldenize Ruela Xavier; a secretária executiva do Observatório pelo IJUS, Ariadne Lima; professores e pesquisadores da universidade.
Para a reitora, observatórios como esse são uma necessidade de todos os municípios da região. “Sem essas informações, fica difícil para os tomadores de decisão atuarem de forma mais assertiva. Nossa expectativa é muito boa. Queremos trazer informações que possam colocar o município de Juruti como uma referência em sustentabilidade para a nossa região e, quem sabe, ser um grande exemplo a ser apresentado na nossa COP [que será realizada em 2025, em Belém]”, afirma.
A ferramenta permitirá subsidiar políticas públicas de interesse tanto de empresas como do poder público – todos poderão ter acesso aos dados sobre o território. O cronograma de execução das atividades prevê em breve a definição das variáveis que comporão os indicadores de cada dimensão – econômica, social e ambiental – a serem construídos nas fases seguintes. O mês de julho será destinado para os possíveis ajustes.
Saiba mais sobre o projeto no site do IJUS