Campanha da PPA mostra possibilidades de colaboração do setor privado para conservação da biodiversidade

Açaí, castanha, cacau, pirarucu foram algumas das cadeias de valor sustentáveis abordadas pela Campanha Mosaico Diverso, realizada pela Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA). A iniciativa promoveu seis lives sobre produtos sustentáveis, os impactos positivos que podem ter para a conservação da biodiversidade – e como o setor privado pode apoiar essas iniciativas.

 As conversas abordaram os desafios de se trabalhar na Amazônia – como a falta de infraestrutura – e também as oportunidades para uma economia sustentável. Um dos pontos levantados pelos participantes foi a importância do desenvolvimento de um mercado consumidor no Brasil e no mundo. Para isso é necessário organização das cadeias produtivas, mas também a promoção desses ativos. Iniciativas mencionadas nas lives – como o Sabor da Amazônia, que tem apoio da PCAB, e da própria PPA – estão realizando este trabalho de apresentar os produtos amazônicos para o mundo.

 “O mais importante dessa trajetória foi provar que somos capazes de fazer um bom cacau, um bom chocolate, e temos ativos que o mundo reconhece e paga por isso. Mas precisamos saber vender, promover e projetar todos esses ativos, para não sermos explorados e sim explorarmos essa oportunidade”, disse o empresário Marco Lessa, promotor do Chocolat Festival, que apresenta produtos brasileiros na Europa.

 A campanha foi encerrada no dia 9 de junho, com live conjunta com as empresas Suzano e Vale para celebrar a semana do Meio Ambiente. O evento começou com uma palestra de Carlos Nobre sobre o conceito de Amazônia 4.0 e sua importância para a conservação da sociobiodiversidade Amazônica. Em sua fala, o climatologista brasileiro enfatizou o papel de empresas, institutos e fundações nessa missão.

 “Temos que nos perguntar qual é o grande potencial que a floresta em pé tem. A PPA e as empresas têm se debruçado com muita propriedade na criação de ecossistemas com inovação, sustentabilidade, inovação e sistemas sustentáveis. Esses são os pilares que precisamos aplicar e desenvolver na Amazônia”, disse ele.

 Também foi realizada uma exposição artística virtual, com curadoria feita a partir de iniciativas e dos concursos culturais realizados pelas empresas Suzano e Vale. Em seguida, o Secretário Executivo da PPA, Augusto Corrêa, mediou um painel que contou as participações de Giordano Bruno Barbosa Automare (Gerente de Desenvolvimento Social da Suzano) e Patricia Daros (Diretora de Operações do Fundo Vale).

 Na ocasião, os porta-vozes das empresas dialogaram sobre cases relacionados à conservação da sociobiodiversidade amazônica e boas práticas para a valorização da Floresta, os quais têm ajudado a implementar em suas instituições.

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