22 de abril: Dia da Terra

O Dia da Terra surgiu nos Estados Unidos em 1970 com o objetivo de chamar a atenção para as questões ambientais, principalmente poluição, lixos tóxicos e extinção da vida silvestre. Em 2021, o Dia da Terra se volta a um dos temas mais importantes da atualidade, a mudança de clima e seu impacto na saúde do planeta.

O aquecimento do planeta tem levado a alterações no ecossistema que afetam a vida das pessoas e sua subsistência – eventos climáticos extremos como enchentes, ondas de calor e outros levam a perda de vidas e graves desafios econômicos.

Com o tema “Restaurar nossa terra”, o Dia da Terra chama atenção para as ações que podem reduzir os impactos das mudanças climáticas e reduzi-las a longo prazo. A administração Biden convocou uma cúpula do clima global no Dia da Terra de 2021 para líderes globais discutirem os esforços que devem realizar para combater as mudanças climáticas. 

Ao afetar os padrões sazonais – como temperatura, chuvas, etc. -, as mudanças climáticas alteram a distribuição e quantidade das espécies e, por consequência, a vida das populações que dependem dos produtos e serviços dessa biodiversidade, afetando também sistemas de produção de alimentos. A destruição de habitats naturais, além de ameaçar a biodiversidade do planeta, pode levar ao surgimento de novas doenças, como visto com a COVID-19.

A Amazônia é uma área de proteção crítica para conter as mudanças climáticas. À medida que crescem, as florestas sequestram carbono da atmosfera e o armazenam. Desmatamento e queimadas liberam esses gases, contribuindo para o aumento da temperatura do planeta. Além disso, a Amazônia tem um papel chave na regulação da umidade e provisão de água local e regionalmente. 

A região também tem uma das maiores concentrações de biodiversidade da Terra. Uma em cada 10 espécies de seres vivos é nativa da Amazônia. A biodiversidade e o papel climático da maior floresta tropical do mundo faz dela uma prioridade global para conservação e o carro-chefe da missão da USAID no Brasil.

A Parceria para Conservação da Biodiversidade na Amazônia (PCAB) reúne parceiros governamentais, da sociedade civil e do setor privado, e visa assegurar a integridade e a conservação do ecossistema amazônico pelos próximos 20 anos, assim como melhorar o bem-estar e a situação econômica das comunidades tradicionais e rurais que vivem na região amazônica. Um dos objetivos da Parceria também é apoiar o Brasil a evitar a emissão de 50 milhões de toneladas de CO na atmosfera até 2030.

A PCAB tem contribuído no combate às mudanças climáticas fortalecendo a gestão de territórios protegidos, fomentando modelos econômicos que tornam a conservação da floresta mais rentáveis para as populações e evitando o desmatamento. As 153 unidades de conservação onde estão projetos da PCAB atingiram 99,99% de conservação em 2020, uma redução de 97% em desmatamento comparado com o ano anterior.

Conheça os projetos da PCAB, saiba mais sobre a Cúpula e sobre o Dia da Terra.