Novos acordos ampliarão o apoio à gestão ambiental e territorial e ao bem-estar indígena

A USAID/Brasil estabeleceu dois novos acordos de cooperação com as ONGs Instituto de Internacional de Educação do Brasil (IEB) e Centro de Trabalho Indigenista (CTI) para a implementação de projetos que ampliarão o apoio à gestão ambiental e territorial e ao bem-estar indígena nos estados brasileiros de Roraima e Maranhão. 

Os novos acordos de cooperação resultam da colaboração com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) para a implementação da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas (PNGATI), como parte do acordo de parceria bilateral entre os EUA e o Brasil para a conservação da biodiversidade Amazônica - PCAB.

Os novos projetos serão implementados durante os próximos três anos (2019-2022) e complementarão o trabalho que a USAID e o IEB já têm no sul do estado do Amazonas. Juntas, as três atividades representam um investimento total de aproximadamente de 10 milhões de dólares.

Roraima:

Projeto Promovendo o Bem-Viver dos Povos Indígenas em Roraima: IEB trabalhará com a Nature and Culture International (NCI) e o Conselho Indígena de Roraima (CIR) para melhorar a governança territorial e a gestão ambiental de terras indígenas em Roraima e para promover geração de renda por meio do desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva de gado, conservando seu território e reduzindo práticas não sustentáveis que ocorrem atualmente. As atividades serão focadas no desenvolvimento e implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) em toda a terra indígena Raposa Serra do Sol (17 milhões de hectares). Os povos beneficiários incluem: Wapichana Macuxi, Sapará, Taurepang, Ingarikó, Wai-Wai e Patamona.

Maranhão:

Projeto Gestão Ambiental e Territorial Integrada de Terras Indígenas na Amazônia Oriental: CTI trabalhará com o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e a Associação Wyty-Catë para melhorar a gestão territorial e ambiental de dez terras indígenas na Amazônia Oriental, no estado do Maranhão e no norte do estado do Tocantins, totalizando uma área de mais de 2 milhões de hectares. As atividades serão focadas no desenvolvimento e implementação de PGTAs, principalmente o Timbira, no fortalecimento de Associações regionais indígenas e na implementação de um fundo de apoio a micro e pequenos projetos, que promoverá o bem-estar e atividades produtivas indígenas. Os povos beneficiários incluem: Timbira (Apinayé, Canela Apanyekrá, Canela Ramkokamekrá, Gavião Parkatejê, Gavião Pykopjê, Krahô and Krinkatí), Ka’apor, Guajajara e Awa.