Turma de 2020 do Programa de Aceleração da PPA inicia sua jornada
Integrantes dos 15 negócios selecionados pelo Programa de Aceleração da Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA) participaram da primeira oficina deste ciclo da aceleração entre os dias 17 e 21 de fevereiro. Os temas foram modelagem de negócios e construção de indicadores com o objetivo de apoiar os empreendedores na construção e no aprimoramento de seus planos de negócio e indicadores de resultado e impacto.
A programação foi direcionada ao diagnóstico do estado dos negócios, e criação de um plano de desenvolvimento individual para os empreendedores, fomentando ao máximo o ambiente de trocas e a construção de redes. Também foram abordados fluxo e modelo de negócio, geração de receita, avaliação e monitoramento e cultura organizacional.
O encontro foi facilitado pela Sense-Lab e Move Social, parceiros do Programa e idealizadores do Modelo C, e também pela Maniê, consultoria que apoia o desenvolvimento de pessoas e organizações que buscam gerar impacto positivo. O Modelo C ajuda negócios de impacto a desenhar suas duas dimensões – impacto e sustentabilidade - integrando ferramentas eficientes que têm sido utilizadas para modelar esses negócios: Modelo Canvas, que se concentra no desenho do negócio, e a Teoria de Mudança, que olha para a cadeia de resultados.
“Estamos extremamente empolgados com essa nova turma. São negócios e empreendedores que têm potencial para transformar a economia da região, cada um na sua área, em sua especialidade. E a construção dos modelos de negócio e das Teorias de Mudança de cada um deles nos permitiu avaliar em profundidade o impacto que cada um quer gerar e construir também os indicadores que irão avaliar o crescimento desses negócios. É uma turma extremamente promissora”, avalia Mariano Cenamo, diretor de novos negócios do Idesam, instituição implementadora do Programa de Aceleração da PPA.
O grupo que participa do Programa de Aceleração da PPA em 2020 é composto por negócios que trazem soluções em agricultura e pecuária sustentável, manejo e produção florestal, produtos e serviços ambientais, educação para conservação do meio ambiente, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, dentre outros. Três cooperativas extrativistas integram a turma, o que proporcionou também trocas bastante construtivas entre elas desde o primeiro dia.
“Tínhamos que ter um treinamento desses antes de sermos empreendedoras, porque erramos muito. A vontade de ser empreendedora e a necessidade são maiores do que o conhecimento que a gente tem para isso. Logo no primeiro dia do workshop a gente já tocou realmente na ferida, olhando para onde estão os nossos problemas, onde precisamos melhorar, para a nossa organização mesmo. E estar junto com outras cooperativas está nos ajudando a pensar em problemas comuns”, avalia Hélia Félix, da Cacauway, empreendimento da Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica, localizada em Medicilândia, no Pará, que fabrica chocolate a partir do cacau extraído pelo grupo.