Ingá inicia processo de capacitação para desenvolver habilidades de agentes

Projeto realizado no Amazonas fortalece o capital humano

Outubro / Novembro, 2022 – Formar agentes de desenvolvimento local para que eles atuem em iniciativas e ações sustentáveis para as comunidades no município de Juruti, no estado do Pará. Esse é um dos objetivos do primeiro ciclo de formação, iniciado em setembro, dentro do projeto Ingá.

Ao todo foram três ciclos formativos, com a participação de lideranças e funcionários públicos que trabalham com a conservação ambiental, visando fortalecer o potencial humano em conjunto com atores-chave dos territórios dos Projetos Estaduais de Assentamento Agroextrativista (PEAEX) Prudente Monte Sinai e Curumucuri, Área de Proteção Ambiental do Jará e Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

“A formação dos agentes de desenvolvimento local atuará para que as lideranças e os funcionários públicos consigam discutir em conjunto soluções de desenvolvimento sustentável para essas comunidades, com baixo impacto ambiental, recuperação de áreas degradadas, rios, lagos e florestas. Junto com o Instituto Juruti Sustentável, que vai criar os indicadores de resultados, daqui podem sair pessoas que vão contribuir com esse monitoramento”, afirmou Marcelo Alves, analista socioambiental do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).

O Ingá - Indicadores de Sustentabilidade e Gestão na Amazônia é coordenado pelo Instituto Juruti Sustentável (IJUS), com investimentos da USAID/Brasil, da Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), da Alcoa e do Instituto Alcoa. Além do IEB, conta com parcerias do Instituto Vitória Régia (IVR) e Alliance Bioversity International/CIAT. 

O projeto prevê apoio à formação de capital humano local para a autonomia da gestão e liderança do território, proteção e conservação de florestas nativas, restauração de áreas degradadas, fortalecimento de empreendedorismo e a estruturação do observatório de indicadores de desenvolvimento sustentável de Juruti.

Durante o processo de capacitação, o grupo, por meio de ferramentas participativas, contribuiu com soluções para a infraestrutura das comunidades, boas práticas na governança territorial e relações pessoais. A formação instigou os participantes a pensarem em ações sustentáveis para suas regiões, com baixo impacto ambiental e recuperação de áreas.

“Espero continuar ajudando minha comunidade, trabalhando e levando o que aprendi para junto dos comunitários, fazendo com que eles possam entender a importância que tem o projeto”, afirmou Eniton dos Santos, participante da formação da comunidade Alto Alegre, PEAEX Curumucuri.

Essas lideranças e profissionais vão contribuir com o Observatório de Indicadores de Juruti, um dos produtos finais e mais importantes do projeto Ingá. Serão desenhadas matrizes de indicadores, para coleta anual de dados. Estas matrizes servirão como guia para avaliar se os indicadores estão avançando ou não e direcionar a tomada de decisões para futuros projetos e políticas públicas em Juruti.

Mais informações sobre o Ingá no site do IJUS e da PPA