Terras indígenas recebem folhetos explicativos sobre Covid-19 em língua nativa
Com o avanço da pandemia da Covid-19 para municípios da Amazônia brasileira próximos a terras indígenas (TIs), além dos riscos provocados por invasores ilegais, como garimpeiros e madeireiros, as comunidades precisam cada vez mais de informações para tentar se prevenir e detectar formas de evitar a contaminação do novo coronavírus. Além do isolamento social, a compreensão da doença é uma forma de apoio aos indígenas.
O Conselho Indígena de Roraima (CIR) criou, com esse objetivo, uma série de folhetos informativos traduzidos para seis línguas: Wapichana, Macuxi, Taurepang, Ingarikó, Wai-wai e Y’ekuana. Já foram distribuídos mais de seis mil folderes para comunidades em dez regiões de Roraima: Serra da Lua, Amajari, Serras, Raposa, Tabaio, Auto Cuamé, Baixo Cotingo, Murupú, Surumu e Wai-wai.
A iniciativa é uma parceria com o projeto Bem-Viver, com a Universidade Federal de Roraima (UFRR), com o Instituto Insikiran e com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).
O projeto Bem-Viver, que também tem o apoio da USAID/Brasil, do Instituto Internacional Educação do Brasil (IEB) e da ONG Nature and Culture International (NCI), visa a promover a governança e a gestão territorial e ambiental das TIs em Roraima, além de promover a geração de renda por meio do desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva, conservando seu território.
Veja os folhetos em: